O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para fevereiro o julgamento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018 no Rio de Janeiro. O ministro Flávio Dino, que preside a Primeira Turma do STF, marcou três sessões para o caso, com início previsto para às 9h do dia 24 de fevereiro. Além da análise matutina, a tarde do mesmo dia também contará com discussões sobre o crime, com uma possível sessão adicional no dia 25, caso necessário.
No contexto do julgamento, diversas figuras importantes estão envolvidas, incluindo o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e um ex-deputado federal, ambos acusados de serem mandantes do crime. Os réus, que incluem agentes da Polícia Civil e Militar, estão presos preventivamente e negam qualquer participação no assassinato. As investigações apontam que o crime está relacionado ao posicionamento político de Marielle, que se opunha a interesses de grupos associados a milícias na região.
As implicações desse julgamento são significativas para a sociedade brasileira, já que o caso de Marielle Franco se tornou um símbolo da luta contra a violência política e a impunidade. O desfecho do caso pode impactar não apenas a percepção pública sobre a segurança e a justiça no Brasil, mas também reforçar a necessidade de maior transparência e responsabilidade nas instituições envolvidas. O andamento deste processo será acompanhado de perto, dada a sua relevância nacional e os desdobramentos que podem surgir na esfera política e social.


