Na quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, pressionou o oligarca russo Roman Abramovich a transferir 2,5 bilhões de libras para a Ucrânia, decorrentes da venda do Chelsea. Starmer alertou que, se a transferência não ocorrer, o governo britânico recorrerá à justiça para garantir que os fundos sejam utilizados em causas humanitárias, em resposta ao impacto da guerra na Ucrânia.
Abramovich, que foi dono do Chelsea desde 2003, foi forçado a vender o clube em maio de 2022 após ser sancionado por supostamente apoiar o governo russo. Os 2,5 bilhões de libras da venda estão atualmente congelados em uma conta bancária britânica, e o governo britânico já emitiu uma autorização para a liberação dos fundos, que visam apoiar as vítimas da guerra. Starmer reiterou a importância do cumprimento dessa obrigação, destacando a necessidade de agir rapidamente.
As declarações de Starmer refletem a crescente frustração do governo britânico em relação à falta de avanços nas negociações com Abramovich. Com mais de três anos desde a sanção, o governo está determinado a levar o caso aos tribunais, se necessário, para assegurar que os recursos sejam direcionados adequadamente. Essa situação evidencia a complexidade das relações entre o Reino Unido e os oligarcas russos em meio a um contexto de tensão geopolítica.

