Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi detido no Paraguai na sexta-feira, 26 de dezembro, ao tentar embarcar para El Salvador utilizando um passaporte falso. Sua prisão se deu após uma fuga de sua residência em São José, Santa Catarina, onde cumpria prisão domiciliar por condenação de 24 anos e 6 meses. A fuga foi constatada quando a tornozeleira eletrônica deixou de emitir sinal na madrugada do dia 25, e ele foi encontrado por câmeras de segurança colocando bolsas em um veículo.
Vasques, que havia rompido sua tornozeleira e se deslocado para o Paraguai na véspera de Natal, foi entregue à Polícia Federal na Ponte da Amizade, que conecta o Brasil ao Paraguai. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, havia determinado a prisão preventiva do ex-diretor logo após a confirmação de sua fuga. Além do passaporte falso, ele foi visto levando consigo um cachorro da raça pitbull e suprimentos durante sua tentativa de evasão.
A detenção de Vasques levanta questões sobre a eficácia das medidas de monitoramento de presos em regime domiciliar no Brasil. A transferência do ex-diretor para Brasília deverá ocorrer nas próximas horas, onde enfrentará novas etapas do processo judicial decorrente de sua condenação. Este caso destaca os desafios que as autoridades enfrentam no controle e supervisão de indivíduos condenados que tentam evitar a execução de suas penas.

