Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, foi preso ao tentar fugir do Brasil para o Paraguai. A prisão ocorreu após sua detenção pelas autoridades aeroportuárias, onde ele apresentou uma declaração médica informando ser portador de um câncer cerebral agressivo. A condição, conhecida como glioblastoma, o impede de se comunicar verbalmente e auditivamente, levando-o a solicitar que qualquer comunicação fosse feita por escrito.
O documento, redigido em espanhol, detalha não apenas o estado de saúde de Vasques, mas também seu tratamento recente, que incluiu sessões de radioterapia e quimioterapia. Ele relatou que se deslocava para um procedimento de radiocirurgia em San Salvador, visando prolongar sua expectativa de vida. Apesar das limitações, Vasques afirmou estar lúcido e apto a atender exigências das autoridades, embora não pudesse responder verbalmente.
A prisão de Vasques foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, após a Polícia Federal identificar indícios de fuga, como a perda de sinal da tornozeleira eletrônica que ele usava. O ex-diretor da PRF será transferido para Foz do Iguaçu e posteriormente deverá retornar a Brasília, onde sua situação legal e de saúde continua sendo monitorada.

