Silvinei Vasques foi detido no Paraguai após romper a tornozeleira eletrônica e tentar embarcar com um passaporte paraguaio. Sua prisão destaca a complexidade da situação de outros envolvidos em investigações no Brasil, como Alexandre Ramagem, que se encontra nos Estados Unidos, e Carla Zambelli, presa na Itália.
O ex-chefe da PRF, que ocupou o cargo entre abril de 2021 e dezembro de 2022, é acusado de utilizar a estrutura da corporação para dificultar o acesso de eleitores às urnas no Nordeste durante as eleições de 2022. A sua tentativa de fuga, que incluía planos de viajar para El Salvador, foi interrompida quando autoridades perceberam comportamentos suspeitos na fronteira.
A prisão de Vasques levanta questões sobre a eficácia da Justiça brasileira em lidar com fugitivos. Além disso, sua situação pode complicar ainda mais a já tensa relação entre Brasil e países envolvidos na extradição de indivíduos procurados, o que pode ter repercussões significativas em futuras operações de segurança e justiça.