Silvinei Vasques é preso no Paraguai após romper tornozeleira eletrônica

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foi detido no Paraguai nesta sexta-feira (26) por tentar fugir depois de romper sua tornozeleira eletrônica. A violação ocorreu apenas dez dias após sua condenação a 24 anos e seis meses de prisão por participação em uma trama golpista, destacando a fragilidade do sistema de monitoramento judicial.

As tornozeleiras eletrônicas são utilizadas para registrar a localização de pessoas monitoradas pela Justiça e alertar sobre possíveis violações. No caso de Vasques, o equipamento emitiu notificações automáticas ao central de monitoramento, iniciando ações de resposta. A situação levanta preocupações sobre a efetividade do sistema e a capacidade das autoridades em lidar com violações desse tipo.

Esse episódio também remete a outros casos envolvendo figuras públicas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrentou problemas similares com seu equipamento de monitoramento. A crescente utilização de tornozeleiras eletrônicas no Brasil, que aumentou 95% entre 2016 e 2024, evidencia a necessidade de aprimoramento na supervisão e na infraestrutura de suporte a esse sistema, que atualmente conta com um número insuficiente de profissionais para monitoramento.

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