Silvinei Vasques é preso no Paraguai após romper tornozeleira eletrônica

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso nesta sexta-feira, 26 de dezembro de 2025, no Paraguai, após romper sua tornozeleira eletrônica. A violação ocorreu apenas dez dias após a sua condenação a 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento em ações golpistas, o que levanta preocupações sobre a segurança do sistema de monitoramento eletrônico utilizado pelo judiciário.

As tornozeleiras eletrônicas têm a função de monitorar em tempo real os deslocamentos de pessoas que estão sob vigilância judicial. Elas emitem alertas quando há violação das regras impostas ao usuário, tais como a saída de áreas restritas. O uso crescente desse tipo de tecnologia, no entanto, enfrenta desafios, como a falta de pessoal suficiente para monitorar os alertas, o que pode comprometer a eficácia do sistema de justiça e a segurança pública.

A prisão de Vasques ocorre em um contexto em que outros casos de violação de tornozeleiras têm chamado a atenção, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro. As implicações desse incidente podem ser significativas, não apenas para a credibilidade do sistema de monitoramento, mas também para futuras investigações e a resposta do governo em relação ao controle de condenados. A situação exige uma reavaliação das políticas de monitoramento eletrônico e a adequação dos recursos disponíveis para garantir a segurança pública.

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