Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, foi preso nesta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, após tentar embarcar para El Salvador. Ele havia rompido a tornozeleira eletrônica e deixado o Brasil sem autorização judicial, o que levou à sua detenção. A Polícia Federal confirmou que o equipamento de monitoramento parou de transmitir sinal, desencadeando uma operação para localizá-lo.
As autoridades paraguaias abordaram Vasques após alertas emitidos por países vizinhos sobre sua tentativa de fuga. Ele portava um passaporte paraguaio que não correspondia à sua identidade, o que acentuou as suspeitas sobre suas intenções. O ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão preventiva, considerando o risco de fuga e a violação das cautelares impostas.
O caso de Vasques se soma a outros dois episódios destacados pelo Supremo Tribunal Federal, envolvendo também o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Alexandre Ramagem. O STF adota uma postura rigorosa contra o descumprimento de medidas cautelares, indicando que qualquer tentativa de evasão será tratada com a máxima seriedade. As ações do tribunal visam garantir a aplicação da lei penal e evitar novas fugas entre os réus da trama golpista.