Um servidor da Controladoria-Geral da União (CGU), identificado como David Cosac Junior, foi afastado após ser filmado agredindo uma mulher e seu filho de 4 anos. A decisão foi tomada pelo ministro Vinícius Marques de Carvalho e publicada no Diário Oficial da União, prevendo um afastamento de 60 dias, com possibilidade de prorrogação. O ato também proíbe o servidor de acessar as instalações da CGU durante as investigações.
As agressões ocorreram em um estacionamento em Águas Claras, no Distrito Federal, e foram amplamente divulgadas nas redes sociais, gerando indignação pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu solicitando a abertura de um processo interno para responsabilização e possível expulsão de David Cosac Junior do serviço público. Em nota, a CGU destacou que os atos do servidor violam gravemente os deveres funcionais previstos na legislação.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal também tomou medidas protetivas contra o servidor, incluindo a proibição de se aproximar da vítima e seu filho em uma distância mínima de 300 metros. Embora não tenha sido preso, David Cosac Junior enfrenta um indiciamento por lesão corporal. O caso ressalta a necessidade de uma resposta forte do governo diante de comportamentos que comprometem a moralidade administrativa e a integridade das instituições públicas.