No dia 18 de dezembro, o senador Carlos Viana, presidente da CPMI do INSS, anunciou que a nova fase da Operação Sem Desconto revelou a profundidade de um esquema ilegal de descontos em aposentadorias. A operação, conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, levou à prisão domiciliar de um alto funcionário do Ministério da Previdência e incluiu mandados de busca relacionados a outro senador.
Durante seu pronunciamento, Viana enfatizou que as evidências obtidas confirmam um esquema muito maior e organizado para desviar recursos destinados a aposentados e pensionistas. Ele reiterou que as prisões e medidas cautelares adotadas validam a linha de investigação da CPMI, que já havia alertado para a gravidade da situação. O senador destacou a necessidade de seguir investigando para identificar todos os responsáveis e recuperar os valores desviados.
Viana concluiu seu comunicado pedindo uma prorrogação da CPMI por mais 60 dias, afirmando que isso é essencial para aprofundar as apurações e garantir justiça completa às vítimas. Ele enfatizou que as investigações continuarão e que novos desdobramentos são esperados, uma vez que pessoas de alto escalão permanecem sob investigação, refletindo a magnitude do esquema criminoso que afeta a sociedade brasileira.

