O Senado da Itália aprovou, nesta terça-feira, 23 de dezembro, a Lei Orçamentária de 2026 do governo da premiê Giorgia Meloni. O projeto foi modificado para aumentar os recursos destinados a empresas, recebendo 110 votos a favor, 66 contrários e duas abstenções. Agora, a proposta segue para a Câmara dos Deputados, que tem até o final do ano para aprová-la.
A versão final da Lei Orçamentária aumentou a previsão de medidas expansionistas de 18,7 bilhões para 22,2 bilhões de euros, refletindo um esforço para atender às exigências da União Europeia sobre déficit fiscal. Apesar do incremento, a nova lei é considerada mais austera em comparação às anteriores, com a meta de manter o déficit abaixo de 3% do PIB nos próximos anos. O ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, expressou otimismo em relação ao impacto positivo da lei para o país e seus cidadãos.
Entre as principais mudanças estão a redução da alíquota do imposto de renda para a classe média alta e a destinação de 3,5 bilhões de euros para incentivar o setor de construção civil. A lei também introduz novas taxas sobre compras internacionais e aumenta os impostos sobre bancos e seguradoras. O futuro da proposta dependerá da aprovação pela Câmara, que se aproxima do prazo final para a deliberação.

