No Brasil, o Senado aprovou por 48 votos a 25 um projeto de lei que reduz as penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que pode ter sua pena reduzida de 27 para 20 anos. O acordo, que não incluiu uma anistia, foi resultado de negociações entre o Congresso, o governo e o Supremo Tribunal Federal, mas gerou reações mistas entre os parlamentares.
O senador Alessandro Vieira destacou que a aprovação do projeto é fruto de um consenso político, mas expressou preocupações sobre como isso beneficiará líderes do movimento golpista. Além disso, a medida levanta desafios para os governistas, que podem ter dificuldade em justificar o apoio à redução das penas em uma tentativa de golpe contra o próprio governo. A bancada do PT anunciou que tomará medidas legais contra a aprovação.
As consequências desse acordo são amplas, especialmente com a proximidade das eleições de 2026. A aprovação da redução de penas pode afetar a percepção pública em relação ao governo e à oposição, além de criar tensões adicionais na já complexa dinâmica política brasileira. A situação continua a evoluir e promete ser um tema central nos próximos debates políticos.

