Na noite de quarta-feira, 10, o Senado brasileiro aprovou por 64 votos unânimes o projeto de lei antifacção, que visa endurecer as penas contra organizações criminosas e estabelecer novas fontes de financiamento para o combate ao crime. O texto, que agora retorna à Câmara dos Deputados para revisão devido a mudanças realizadas, foi apoiado por uma coalizão de partidos tanto da base do governo quanto da oposição.
O projeto propõe medidas rigorosas, como o aumento das penas para crimes relacionados a facções criminosas e a criação do Banco Nacional de Organizações Criminosas, que reunirá informações sobre integrantes e financiadores do crime organizado. Além disso, a proposta usa a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre apostas como fonte de receita para o Fundo Nacional de Segurança Pública, com a expectativa de arrecadar até R$ 30 bilhões por ano para ações de segurança.
As implicações da aprovação do projeto são significativas, indicando um movimento em direção ao fortalecimento da legislação contra o crime organizado no Brasil. A união de diferentes partidos em torno da proposta evidencia um consenso sobre a urgência de enfrentar a criminalidade, embora o texto ainda precise passar por novas análises na Câmara antes de sua implementação final. O próximo passo será crucial para determinar a efetividade das medidas propostas e o impacto na segurança pública do país.

