O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, está enfrentando uma crescente pressão para renunciar ao cargo devido a escândalos que envolvem o uso impróprio do aplicativo Signal para discutir informações militares sensíveis e ataques a embarcações de narcotraficantes. O ex-oficial da Guarda Nacional, que se tornou uma figura proeminente na política americana, já havia sido alvo de controvérsias desde sua confirmação pelo Senado, mas agora a situação se intensificou com novos relatórios que levantam preocupações sobre a segurança operacional de suas decisões.
Um relatório independente do Inspetor-Geral do Pentágono revelou que Hegseth comprometeu a segurança das tropas ao discutir ataques aéreos iminentes no Iêmen em um grupo no Signal, apenas horas antes dos mesmos ocorrerem. Além disso, a campanha militar contra supostos narcotraficantes no Caribe e no Pacífico tem alimentado críticas, especialmente após a divulgação de imagens de um ataque que resultou na morte de sobreviventes de um barco anteriormente destruído. Essas revelações provocaram indignação entre legisladores e um aumento nos pedidos de sua renúncia.
Embora Hegseth mantenha o apoio do presidente Donald Trump, a situação é considerada delicada, com analistas sugerindo que novos incidentes poderiam levar à sua destituição. A Casa Branca e Hegseth insistem que as decisões operacionais foram tomadas por comandos militares, e não pessoalmente por ele. As Nações Unidas também expressaram preocupações sobre possíveis execuções extrajudiciais relacionadas a essa campanha militar, destacando a complexidade e a gravidade da situação enfrentada pelo secretário de Defesa.

