Neste final de semana, a cidade de São Paulo foi marcada pela ocorrência de dois feminicídios. Uma mulher de 27 anos foi assassinada a facadas na rua Yayá, em Diadema, na noite de sábado, enquanto uma mulher de 38 anos foi morta no Jardim do Estádio, em Santo André, na manhã de domingo. Em ambos os casos, os agressores se suicidaram ou foram presos após os crimes.
As mortes ocorreram em um contexto de crescente indignação social, refletida em protestos em várias capitais do Brasil. Organizações de direitos das mulheres convocaram manifestações para exigir ações efetivas do Estado no combate à violência de gênero. Dados alarmantes indicam que mais de 1.400 feminicídios foram registrados apenas em 2024, com uma média de quatro mulheres assassinadas por dia.
Esses trágicos incidentes ressaltam a urgência de políticas públicas que ofereçam proteção e prevenção à violência doméstica. O movimento social busca não apenas justiça para as vítimas, mas também uma mudança estrutural na forma como a sociedade e o governo abordam a violência contra as mulheres. A pressão da sociedade civil pode ser um catalisador para reformas necessárias na legislação e na implementação de medidas de segurança.