Neste final de semana, a cidade de São Paulo registrou dois casos de feminicídio, com uma mulher de 27 anos morta em Diadema e outra de 38 em Santo André. O primeiro crime ocorreu no sábado (6), onde a vítima foi esfaqueada e o agressor cometeu suicídio. O segundo caso, no domingo (7), envolveu um marido que confessou o assassinato da esposa após um episódio de violência doméstica.
As circunstâncias desses crimes têm gerado revolta e mobilização social, com protestos em diversas capitais brasileiras exigindo uma resposta eficaz do Estado contra a violência de gênero. Organizações de mulheres convocaram atos para denunciar a crescente onda de feminicídios, destacando a necessidade de proteção e prevenção. No Distrito Federal, a presença de ministras e outras autoridades no ato reforçou a seriedade da questão.
As estatísticas alarmantes evidenciam a gravidade da situação, com milhares de mulheres enfrentando a violência doméstica anualmente. Em 2024, o Brasil registrou uma média de quatro feminicídios por dia, o que levanta a urgência de ações governamentais e da sociedade civil para combater essa realidade. O clamor por justiça e proteção das mulheres ganha força, refletindo a insatisfação com a omissão do Estado.

