Em 2 de dezembro de 2025, a cantora Sabrina Carpenter expressou sua indignação após sua canção “Juno” ser utilizada em uma propaganda do governo Trump que retrata a perseguição a imigrantes pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos Estados Unidos (ICE). Carpenter, conhecida por suas performances descontraídas, respondeu em sua conta no X, destacando seu oposto ao uso de sua música em um contexto que contraria seus valores. Ela afirmou que o vídeo era “cruel e repugnante”, pedindo que sua arte não fosse usada para promover uma agenda desumana.
O uso da música de Carpenter não é um caso isolado na administração Trump, que já enfrentou críticas de outros artistas, como Olivia Rodrigo e Taylor Swift, por apropriações semelhantes de suas obras em contextos controversos. Rodrigo também se manifestou contra a utilização de sua canção em uma propaganda oficial, enquanto Taylor Swift viu sua música usada, apesar de declarações públicas contrárias do presidente. Essas situações revelam um padrão de descontentamento entre músicos e o governo americano, levantando questões sobre direitos autorais e a ética do uso de obras artísticas.
A repercussão da manifestação de Sabrina Carpenter pode intensificar o debate sobre a relação entre artistas e a política, especialmente em um clima onde a expressão artística se entrelaça com questões sociais e morais. As reações de outros artistas e a resposta do governo Trump a essas críticas serão cruciais para determinar o futuro desse tipo de interação. À medida que mais músicos se posicionam, a pressão sobre o governo pode aumentar, criando um cenário em que a voz da arte se torna um instrumento de resistência.

