Celso Sabino, ex-ministro do Turismo, foi exonerado na quarta-feira (17) em um movimento estratégico que visa garantir a governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional. Em declarações após sua saída, Sabino ressaltou que sua demissão atende a um chamado do presidente e que ele seguirá como candidato ao Senado pelo Pará, destacando a relevância de sua candidatura para a representação do estado.
O ex-ministro expressou que sua saída foi discutida com Lula antes do anúncio oficial e que, apesar da ruptura do União Brasil com o governo, uma parte significativa da bancada do partido ainda apoia as iniciativas da gestão atual. A troca de comando no Ministério do Turismo também reflete as necessidades políticas do governo, que busca maior apoio legislativo para aprovar suas propostas.
Sabino, que foi expulso do União Brasil após desobedecer ordens da cúpula partidária, afirmou que decidirá sua futura filiação até fevereiro do próximo ano. Ele enfatizou que o novo partido deve defender valores progressistas e garantir autonomia política, ao mesmo tempo em que reafirmou seu compromisso com a pré-campanha ao Senado, contando com incentivo do governo e do eleitorado paraense.