A Rússia não conseguiu apresentar provas substanciais para respaldar a alegação de um ataque de drones da Ucrânia a uma das residências do presidente Vladimir Putin, localizada na região de Novgorod. O chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, classificou a narrativa russa como uma tentativa de legitimar novos ataques e inviabilizar as negociações de paz que estão sendo conduzidas. Essa declaração surge em um contexto de crescente tensão diplomática entre os países envolvidos.
Sybiha apontou que a acusação russa segue um padrão em que o Kremlin costuma atribuir a terceiros ações que, segundo a Ucrânia, são de responsabilidade da própria Rússia. O chanceler também criticou a reação de países como Emirados Árabes Unidos, Índia e Paquistão, que expressaram preocupação com um ataque que, segundo ele, nunca ocorreu. A falta de evidências concretas por parte da Rússia levanta questionamentos sobre a veracidade das alegações feitas pelo governo de Moscou.
A situação se complica ainda mais com as negociações entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que discutiram um novo plano para encerrar o conflito. Trump manifestou ceticismo sobre as alegações russas e indicou que o ataque à residência de Putin não seria oportuno, mesmo admitindo a possibilidade de que o incidente não tenha ocorrido. Especialistas advertem que a falta de evidências pode prejudicar a narrativa russa e comprometer os esforços diplomáticos em um momento crítico para a resolução do conflito.

