Nesta quarta-feira (3), Moscou e Kiev demonstraram uma nova disposição para prosseguir com as negociações sobre o conflito na Ucrânia, um dia após uma reunião entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o emissário americano, Steve Witkoff. Apesar das conversas, que não resultaram em avanços concretos, os Estados Unidos continuam a pressionar por um plano de paz viável para encerrar os combates, que se intensificaram desde fevereiro de 2022.
O assessor diplomático de Putin, Yuri Ushakov, mencionou que os recentes sucessos do exército russo influenciaram as discussões, enquanto a questão da adesão da Ucrânia à OTAN continua a ser um ponto de divergência. O negociador ucraniano, Rustem Umerov, está programado para se reunir com autoridades europeias em Bruxelas antes de um encontro nos Estados Unidos, o que indica um esforço contínuo para encontrar uma solução diplomática.
A incerteza persiste, pois as forças russas continuam a avançar em várias frentes, incluindo a tomada de cidades estratégicas. Enquanto isso, líderes europeus expressam preocupação com a postura da Rússia nas negociações, destacando a necessidade de um acordo que respeite a soberania da Ucrânia. O clima de tensão sugere que, apesar da disposição para dialogar, os desafios para a paz permanecem significativos.


