O deputado Rodrigo Bacellar, do União Brasil, requereu uma licença de 10 dias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira (10). A solicitação ocorre um dia após sua liberação, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que também impôs medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de contato com outros investigados.
A decisão do deputado permite que ele se afaste até o início do recesso legislativo, programado para começar em 19 de dezembro. Embora o regimento interno da Alerj permita licenças de até 120 dias, Bacellar optou por um período mais curto, provavelmente para lidar com questões pessoais e jurídicas decorrentes de sua situação. Atualmente, ele está sob investigação relacionada ao vazamento de dados sigilosos na Operação Zargun, que também envolveu a prisão de outro deputado.
As implicações da licença de Bacellar são significativas, considerando o contexto de suas recentes dificuldades legais e as medidas cautelares impostas. A continuidade das investigações pode impactar sua carreira política e a confiança pública na Alerj. O caso permanece em evolução, com possíveis desdobramentos que afetarão tanto Bacellar quanto a dinâmica política do Rio de Janeiro.

