Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi libertado nesta terça-feira, 9, após a instalação de uma tornozeleira eletrônica. A decisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a revogação da prisão preventiva do parlamentar. Bacellar havia sido preso durante a Operação Unha e Carne, realizada pela Polícia Federal, que apura vazamentos de informações sigilosas relacionadas a outra operação.
A soltura de Bacellar vem acompanhada de uma série de restrições. Além do uso da tornozeleira eletrônica, ele deve permanecer afastado da presidência da Alerj, cumprir recolhimento domiciliar e não pode se comunicar com outros investigados. Também foram suspensos seu porte de arma e a posse de passaportes, medidas que visam garantir a continuidade das investigações.
Este desdobramento levanta questões sobre a efetividade das ações judiciais em casos de corrupção e vazamento de informações. A Operação Unha e Carne, que também envolve o deputado estadual TH Joias, detido sob acusações de intermediar tráfico de armas, destaca a gravidade das investigações em curso. A situação de Bacellar poderá impactar a política local e suas relações na Alerj, especialmente em um período de intensas disputas políticas.

