Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi preso pela Polícia Federal no dia 3 de dezembro de 2025, após decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A ordem de prisão foi baseada em evidências que mostram que Bacellar vazou informações sigilosas e obstruiu a Operação Zargun, que visava prender o ex-deputado Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias.
As investigações revelaram que Bacellar estava envolvido em um esquema para proteger TH Joias, que é ligado ao crime organizado. Mensagens trocadas entre os dois indicam que Bacellar alertou TH sobre a iminente ação policial e o orientou a esconder provas, incluindo um freezer cheio de carnes. O parlamentar também ajudou na coordenação da fuga do ex-deputado, utilizando um novo chip de celular e um caminhão baú para facilitar a obstrução da Justiça.
Além da prisão de Bacellar, a decisão de Moraes inclui buscas em seus endereços e o afastamento de seu cargo na Alerj. O ministro destacou a gravidade da infiltração do crime organizado nas instituições públicas. A situação levanta preocupações sobre a corrupção e a relação entre políticos e organizações criminosas, com possíveis desdobramentos em investigações futuras e reformas no sistema político.

