O presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar, foi preso na quarta-feira, 3 de setembro, sob a acusação de vazar informações sigilosas que poderiam interferir em investigações sobre facções criminosas. Ele é acusado de ter alertado um ex-deputado sobre uma operação da Polícia Federal, o que, segundo as autoridades, configura obstrução de justiça.
A defesa de Bacellar refuta as alegações, argumentando que ele não atuou para interferir nas investigações e que a prisão é desproporcional. O advogado do parlamentar afirmou que ele está confiante de que a Assembleia Legislativa não aprovará a prisão. As investigações indicam que Bacellar estava em comunicação com o ex-deputado, sugerindo que ele teria um papel na proteção de seus interesses.
As implicações dessa prisão podem ser significativas, considerando o envolvimento de Bacellar em um esquema de proteção a um aliado do Comando Vermelho. Além disso, a apreensão de dinheiro e celulares em sua posse levanta questões sobre sua possível conexão com atividades ilícitas. A situação permanece em desenvolvimento, com repercussões políticas e legais a serem observadas nos próximos dias.

