Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi solto na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, após a instalação de uma tornozeleira eletrônica em sua residência. A decisão foi proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a revogação da prisão preventiva pelo legislativo estadual. O parlamentar estava preso na Superintendência da Polícia Federal e foi liberado às 19h10.
A prisão de Bacellar ocorreu durante a Operação Unha e Carne, que investiga o vazamento de informações confidenciais sobre outra operação, a Zargun. O deputado estadual TH Joias, que está detido desde setembro, é acusado de envolvimento na compra e venda de armas para o Comando Vermelho. A decisão de soltura impõe ao parlamentar diversas restrições, incluindo o afastamento da presidência, recolhimento domiciliar e proibição de contato com outros investigados.
As medidas cautelares visam assegurar a investigação em curso e evitar novas infrações. A operação que culminou na prisão de Bacellar e de outros envolvidos levanta questões sobre a corrupção e a segurança pública no estado. As consequências políticas para o presidente da Alerj ainda são incertas, considerando o impacto que a situação pode ter em sua carreira e nas relações políticas no Rio de Janeiro.

