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Rodovias permanecem liberadas após convocação de greve de caminhoneiros

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Na manhã de 4 de dezembro de 2025, as rodovias federais no Brasil amanheceram sem bloqueios, apesar da convocação de uma greve por uma ala de caminhoneiros liderada por um desembargador aposentado e representantes do setor. A Polícia Rodoviária Federal confirmou a ausência de interdições e manifestações, indicando que o movimento não obteve a adesão esperada, especialmente entre os sindicatos reconhecidos da categoria.

A convocação para a greve, divulgada por vídeos nas redes sociais, não apresentou uma pauta clara, mas mencionou a busca por anistia para membros da categoria e a defesa de estabilidade contratual. No entanto, entidades sindicais como a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística negaram qualquer apoio ao movimento, caracterizando-o como não representativo e pontuando que não integra o sistema sindical oficial.

A situação evidencia a divisão entre os caminhoneiros sobre a adesão à greve e a falta de um consenso em torno das reivindicações. Enquanto alguns representantes estimam uma adesão de cerca de 20% na mobilização inicial, muitos líderes sindicais afastam a possibilidade de apoio, considerando as pautas misturadas com questões políticas, como a anistia relacionada a eventos recentes. Essa ambiguidade poderá limitar o impacto do movimento e levantar novas discussões sobre a representatividade no setor.

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