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Rodovias permanecem liberadas após convocação de greve de caminhoneiros

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

Na manhã de 4 de dezembro de 2025, as rodovias federais do Brasil amanheceram sem registros de bloqueios ou manifestações, apesar da convocação de uma greve por uma ala de caminhoneiros. O movimento, promovido por vídeos de lideranças do setor, incluindo um desembargador aposentado, não contou com a adesão de sindicatos ou confederações reconhecidas, resultando em uma mobilização incerta.

As pautas apresentadas pela ala de caminhoneiros incluem solicitações de anistia e reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas. Contudo, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas em Geral do Estado de São Paulo e outras entidades refutam qualquer apoio ao movimento, afirmando que se trata de iniciativas individuais e sem organização formal. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística também negou a possibilidade de paralisação, ressaltando que o pedido de anistia é de natureza política e não setorial.

O cenário atual sugere que a greve não deverá ganhar força, uma vez que as principais entidades da categoria não apoiam a ação. Com a expectativa de adesão em torno de 20%, conforme estimativas de uma das entidades envolvidas, a situação evidencia uma divisão entre os caminhoneiros sobre a participação no movimento. A falta de uma pauta clara e de apoio institucional pode comprometer a continuidade da mobilização.

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