Em novembro, o Rio de Janeiro teve a cesta básica mais cara do Brasil, com um custo médio de R$ 995,76, correspondendo a 65% do salário mínimo. Esse aumento de 1,37% em relação a outubro indica uma pressão inflacionária sobre itens essenciais, impactando diretamente a vida dos cariocas. Em contrapartida, a cidade de São Paulo observou uma queda significativa de 1,72% nos preços, passando de R$ 940,67 para R$ 924,53, destacando a volatilidade do mercado.
Os dados foram coletados no levantamento da Neogrid e FGV IBRE, que analisa as cestas básicas em oito capitais brasileiras. Além do aumento na capital fluminense, outras cidades como Brasília, Fortaleza e Salvador também apresentaram elevações nos preços, refletindo uma tendência de alta em determinados itens essenciais. Itens processados e derivados de grãos, como margarina e carne, foram os principais responsáveis por essas elevações, enquanto São Paulo se beneficiou de quedas em produtos como arroz e carne bovina.
Essas variações nos preços da cesta básica têm implicações diretas na economia familiar, especialmente em um contexto de inflação crescente. A diferença de preços entre as capitais indica que regiões com maior dependência de produtos industrializados, como Manaus, podem estar mais vulneráveis a aumentos de custos. Com a continuidade dessa volatilidade, a população pode enfrentar dificuldades em equilibrar seu orçamento, tornando essencial o acompanhamento das tendências de preços e políticas públicas relacionadas ao abastecimento e à segurança alimentar.