O governo do Rio de Janeiro apresentou ao Supremo Tribunal Federal um plano estratégico para combater o crime organizado nesta segunda-feira (22). As novas iniciativas visam a recuperação de territórios dominados por milícias e facções, começando por comunidades da zona sudoeste, como Rio das Pedras, Muzema e Gardênia Azul, após o carnaval de 2026.
O plano, dividido em cinco fases, prevê intervenções de segurança pública e justiça, com a presença ostensiva das forças policiais e ações de monitoramento. Além de abordar a criminalidade, o projeto busca resgatar a cidadania e ampliar o acesso a direitos, incluindo assistência social, educação e desenvolvimento econômico nas áreas afetadas. O governador do Rio, Cláudio Castro, enfatizou a importância da união entre os poderes para a efetivação das ações propostas.
Com a participação da comunidade e baseando-se em experiências internacionais, como a de Medellín, o governo pretende transformar a realidade local e substituir a economia do crime por oportunidades lícitas. O objetivo é garantir a segurança e o bem-estar da população, que há anos convive com a influência de grupos armados e um elevado nível de violência nas favelas fluminenses.

