Retirada de Moraes da lista da Magnitsky é revés para Bolsonaro

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a retirada do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da lista da Lei Magnitsky, uma decisão que repercutiu amplamente na mídia internacional. O movimento ocorreu em um momento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta julgamento, e foi amplamente coberto por veículos como The New York Times e Washington Post, que destacaram o impacto da decisão nas relações bilaterais entre os países.

A Lei Magnitsky impõe sanções a indivíduos acusados de graves violações de direitos humanos e corrupção, e a retirada de Moraes da lista é vista como uma reavaliação da postura americana em relação ao Brasil. A ação do governo Trump é interpretada como uma resposta ao esforço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para melhorar as relações diplomáticas com os Estados Unidos, especialmente após a imposição de tarifas sobre produtos brasileiros. A decisão também reflete a divisão interna entre os apoiadores de Bolsonaro, que esperavam mais represálias.

Com a revogação das sanções, analistas consideram que há um movimento crescente em direção à reaproximação entre Brasil e EUA, o que poderá influenciar o futuro político do país, especialmente em um momento de intensas disputas eleitorais. A situação segue em desenvolvimento, com líderes políticos e analistas observando como essa mudança na política externa americana afetará as relações internas e os julgamentos em curso no Brasil.

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