Retirada de Moraes da Lei Magnitsky gera repercussão e reavaliação de estratégias

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

A retirada do ministro Alexandre de Moraes da lista da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos, anunciada em 14 de dezembro de 2025, chamou a atenção da mídia internacional. Publicações como The New York Times e Washington Post destacaram a conexão entre essa decisão e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além da pressão exercida por membros da família Bolsonaro sobre o governo americano.

A revogação das sanções ocorre em um contexto de reaproximação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Donald Trump. Os jornais ressaltam que a decisão representa uma diminuição significativa na pressão do governo Trump sobre o Brasil e é vista como um resultado das negociações entre Lula e Trump para reduzir tarifas sobre importações brasileiras. Além disso, a atuação de Moraes em questões de democracia no Brasil foi mencionada, com críticas sobre algumas de suas ações consideradas antidemocráticas.

Os desdobramentos dessa decisão podem ter um impacto profundo na política brasileira, especialmente para a família Bolsonaro, que se encontra dividida sobre a candidatura presidencial para o próximo ano. A retirada de Moraes da lista da Lei Magnitsky e a flexibilização das tarifas sobre exportações brasileiras sinalizam uma mudança na dinâmica das relações entre Brasil e Estados Unidos, sugerindo que novas alianças e estratégias políticas podem estar em curso.

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