Reservatórios de São Paulo atingem menor nível em 10 dias devido ao calor

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Os reservatórios Alto Tietê e Cantareira, fundamentais para o abastecimento de água em São Paulo, operam com níveis alarmantes de cerca de 20% de sua capacidade. A situação foi exacerbada por uma onda de calor recorde e um aumento significativo no consumo de água, que chegou a 60% em algumas áreas. O Sistema Integrado Metropolitano, que atende a Região Metropolitana, apresenta a menor taxa de armazenamento dos últimos dez dias, com apenas 26,42% de capacidade.

Diante desse quadro crítico, o governo do estado de São Paulo emitiu alertas à população quanto à necessidade de economizar água. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informa que está monitorando a situação continuamente, implementando ações como o reforço no bombeamento e o direcionamento do abastecimento durante a noite para mitigar os impactos. O cenário se complica ainda mais com a previsão de chuvas abaixo da média para janeiro, o que pode agravar a crise hídrica.

As medidas adotadas incluem a gestão da demanda nos horários de pico e obras para aumentar a capacidade de abastecimento, como a transposição de água entre bacias. No entanto, a pressão sobre o sistema integrado pode afetar toda a rede de abastecimento, exigindo uma gestão cuidadosa dos recursos hídricos. A situação atual reflete não apenas os desafios climáticos, mas também a necessidade de um planejamento sustentável para o futuro do abastecimento de água em São Paulo.

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