Entre dezembro de 2024 e dezembro de 2025, um relatório da Repórteres Sem Fronteiras (RSF) registrou 67 mortes de jornalistas, com a Faixa de Gaza sendo o local mais afetado, contabilizando 29 vítimas. O estudo revela um cenário alarmante para a imprensa mundial, destacando que, além das mortes, 503 jornalistas estão atualmente presos e 135 estão desaparecidos, refletindo um ambiente de trabalho extremamente perigoso para esses profissionais.
Em termos de geografia, o México e o Sudão também se destacam entre os países com mais mortes, registrando nove e quatro casos, respectivamente. Das 67 vítimas, 64 eram homens e três eram mulheres, enquanto entre os jornalistas presos, 77 são mulheres e 422, homens. A RSF aponta que a violência, em grande parte atribuída ao conflito em Gaza e aos cartéis de drogas, continua a ser uma preocupação significativa para a liberdade de expressão e a segurança dos jornalistas.
As implicações desse relatório são profundas, uma vez que evidenciam a necessidade urgente de proteção e suporte a jornalistas em todo o mundo. A crescente repressão à liberdade de imprensa, especialmente em áreas de conflito, levanta questões sobre a segurança e os direitos humanos. O documento destaca não apenas a gravidade da situação atual, mas também a urgência de um compromisso global para garantir a proteção dos profissionais de mídia, essenciais para a democracia e a transparência.

