Na véspera de uma reunião importante da União Europeia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, anunciou que o oligarca russo Roman Abramovich deve transferir 2,5 bilhões de libras, oriundos da venda do Chelsea F.C., para ajudar a Ucrânia. Esta decisão, divulgada no dia 17 de dezembro de 2025, destaca a crescente conexão entre o esporte e o conflito no Leste Europeu.
Abramovich, que vendeu o Chelsea após a invasão russa à Ucrânia, havia prometido que a receita da venda beneficiaria as vítimas do conflito. No entanto, os fundos estão congelados em uma conta britânica desde 2022, devido a disputas sobre sua destinação. Starmer enfatizou a urgência da situação, dando um prazo de 90 dias para que o oligarca cumpra seu compromisso, ou enfrentará ações judiciais.
O ex-proprietário do Chelsea, que transformou o clube durante seu tempo à frente, agora se vê pressionado a agir rapidamente. A expectativa é que a pressão política e pública aumente, especialmente entre os torcedores que desejam que os fundos sejam utilizados exclusivamente para apoiar a Ucrânia. A situação promete desdobramentos legais e políticos, à medida que a comunidade internacional observa atentamente os próximos passos do governo britânico e de Abramovich.

