As eleições em Mianmar, agendadas para o final de 2025, não geram expectativas positivas entre os mais de 1 milhão de refugiados rohingyas em Bangladesh. Esses refugiados, que fugiram de um histórico de violência e discriminação, permanecem em uma situação precária, sem perspectiva de retorno seguro a suas terras natal. Muitos temem que as eleições não resultem em mudanças significativas para sua condição, dada a falta de reconhecimento e direitos no país de origem.
O contexto político em Mianmar continua instável, e a maioria da população rohingya ainda é excluída do processo eleitoral. As dificuldades enfrentadas por esses refugiados são exacerbadas por condições de vida inadequadas em campos de refugiados, onde acesso a serviços básicos e direitos humanos são frequentemente violados. A desconfiança em relação ao governo de Mianmar é predominante entre os refugiados, que se sentem invisíveis em meio ao cenário político.
Com as eleições se aproximando, as vozes dos rohingyas ressaltam a urgência de uma solução duradoura para sua crise. Enquanto o mundo observa as movimentações políticas em Mianmar, os refugiados aguardam uma resposta que possa realmente mudar sua realidade. A comunidade internacional enfrenta o desafio de garantir que os direitos dos rohingyas sejam respeitados e que a situação crítica em que se encontram não seja ignorada.

