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Reforma fiscal no Brasil: nova taxação de dividendos gera expectativas no mercado

Patricia Nascimento
Tempo: 1 min.

O governo brasileiro aprovou uma reforma que institui uma alíquota de 10% sobre dividendos, a ser aplicada a partir de janeiro de 2026. Essa mudança, prevista na Lei nº 15.270/2025, já provoca reações no mercado, com diversas empresas antecipando o pagamento de dividendos antes da implementação da nova taxa, que afetará investidores e companhias listadas na B3.

A medida visa alinhar o Brasil às normas tributárias internacionais e ampliar a base de arrecadação, mas gera preocupações sobre seus efeitos. A nova regra se aplica a pessoas físicas que recebam mais de R$ 50 mil mensais e também incide sobre dividendos enviados ao exterior, com exceções para certos fundos. Setores como Mineração e Agronegócio são citados como aqueles com maior potencial de distribuição de dividendos, o que pode amortecer os impactos no curto prazo.

Entretanto, especialistas alertam que, a longo prazo, a nova taxação pode reduzir os valuations das empresas ao afetar o fluxo de caixa após impostos. Embora a reforma tenha sido recebida de forma positiva inicialmente, os investidores devem estar atentos às suas implicações futuras no mercado acionário, que poderá enfrentar desafios com a nova carga tributária.

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