Em Honduras, o candidato de direita à presidência, Nasry Asfura, continua à frente na recontagem especial de votos, com 99,92% das cédulas apuradas. Asfura, que possui o apoio do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta um processo marcado por denúncias de fraudes e intimidações. A recontagem é supervisionada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que enfrenta desafios significativos nesse contexto.
De acordo com Cossette López, membro do CNE, a recontagem tem avançado lentamente, enfrentando “violências e constantes interrupções”. Ela relatou incidentes de agressões físicas contra funcionários e bloqueios nas urnas, afirmando que isso demonstra uma grave deterioração do Estado de direito. A situação é preocupante, pois pode influenciar a integridade do processo eleitoral e a confiança da população na democracia.
Apesar das dificuldades, a Organização dos Estados Americanos (OEA) recomendou que o CNE prossiga com a recontagem dos votos. O prazo final para que o conselho anuncie um vencedor é 30 de dezembro, e até o momento, Asfura lidera, seguido por Salvador Nasralla e Rixi Moncada. O desfecho deste pleito pode ter implicações significativas para a política hondurenha e a relação do país com os Estados Unidos.

