Um estudo da Qive indica que 40% das empresas brasileiras não iniciaram o mapeamento necessário para se adequar à Reforma Tributária do Consumo, que será implementada gradualmente a partir de 2026. Apesar de 25% das companhias planejarem essa adaptação, apenas 38% já começaram o processo, o que acende um alerta sobre os riscos operacionais e financeiros que podem surgir devido à falta de preparação.
A pesquisa entrevistou 406 profissionais de diferentes setores e tamanhos de empresas em todo o Brasil. Os dados revelam que grandes corporações estão mais adiantadas em sua adequação, enquanto 60% das pequenas e médias empresas ainda não tomaram medidas, o que pode resultar em maiores custos e dependência de consultoria externa. A transição exigirá uma revisão abrangente dos processos fiscais e tecnológicos das organizações, além de uma abordagem estratégica para garantir a conformidade.
As implicações da pesquisa são significativas, pois a coexistência de dois sistemas tributários pode gerar inconsistências e aumentar o risco de autuação. A automação de processos e a revisão de sistemas serão essenciais para que as empresas não apenas se adaptem, mas também transformem a nova obrigação em uma vantagem competitiva. A análise destaca a necessidade urgente de ação para que as empresas possam navegar nesse novo cenário tributário com eficácia.