Aproximando-se da fase de testes do novo regime tributário, marcada para iniciar em treze dias, um levantamento revela que 40% das empresas não iniciaram as adaptações necessárias para atender às novas exigências. A pesquisa, realizada pela Qive, mostrou que apenas 38% das 406 empresas consultadas tomaram ações concretas, como a análise dos impactos das mudanças em suas operações.
As grandes empresas, no entanto, estão mais adiantadas na transição, com 75% delas revisando seus processos e 70% já realizando simulações com as novas regras tributárias. A reforma incluirá a obrigatoriedade de emissão de notas fiscais que discriminem os valores devidos de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a partir de 1º de janeiro de 2026.
Essa situação levanta preocupações sobre a capacidade de adaptação das companhias menores e os potenciais impactos econômicos decorrentes da não conformidade com as novas normas. A inércia na adaptação pode resultar em penalidades e complicações financeiras, evidenciando a necessidade urgente de que as empresas acelerem seus processos de adequação.