O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (2) sua rejeição às propostas de ajuste apresentadas pela Ucrânia e líderes europeus ao plano de paz elaborado pelo governo dos Estados Unidos. A declaração foi feita em uma reunião em Moscou com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, onde Putin afirmou que a Europa se excluiu das negociações e está “do lado da guerra”, expressando prontidão para um confronto militar.
Putin classificou as exigências feitas pelos líderes europeus como “totalmente inaceitáveis”, sem entrar em detalhes sobre quais pontos foram especificamente rejeitados. O plano original elaborado pelos EUA incluía uma série de concessões que favoreciam a Rússia, como a redução do efetivo militar da Ucrânia e a garantia de que o país não se juntaria à Otan. Com a situação geopolítica em constante evolução, a Rússia intensificou suas operações militares, especialmente na região de Pokrovsk, que é crucial para a logística ucraniana.
A conquista de Pokrovsk, conforme relatado pelo Kremlin, pode permitir um avanço russo em direção a áreas mais estratégicas, aumentando a pressão sobre a defesa ucraniana. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou que os combates continuam intensos, refletindo a gravidade da situação. O desdobramento das negociações e as ações no campo de batalha terão implicações significativas para a estabilidade da região e as relações entre Moscou e os países ocidentais.