O Partido dos Trabalhadores (PT) retirou a defesa pela criação de um ministério exclusivo para a segurança pública de uma proposta que será analisada neste sábado, 6, pelo Diretório Nacional. A decisão foi tomada após intensas divergências internas, especialmente em relação ao governo, mas a questão da segurança pública permanece central nas discussões do partido, podendo ser reintegrada nas pautas para as eleições de 2026.
A proposta original incluía um forte apelo pela criação de um ministério voltado para a segurança, destacando a importância de uma política nacional integrada para lidar com problemas como o avanço do crime organizado. Contudo, a corrente majoritária do PT, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, optou por uma abordagem que não menciona a criação de uma nova pasta, mas ainda assim enfatiza a necessidade de uma política de segurança articulada e eficaz.
As implicações dessa decisão são significativas, pois refletem um esforço do PT para abordar a segurança pública de maneira mais abrangente, ao mesmo tempo em que busca evitar divisões internas. A nova proposta será submetida a possíveis emendas antes da aprovação final, e os debates em torno da segurança pública devem continuar a ser um ponto focal nas estratégias do partido para as próximas eleições.