O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, em reunião do Diretório Nacional no último sábado, manter a defesa pela criação de um ministério exclusivo da Segurança Pública, que seria desmembrado do ministério da Justiça. Após divergências internas, o presidente do partido, Edinho Silva, anunciou que a proposta agora conta com um consenso, embora tenha enfatizado que isso não representa uma posição oficial do governo.
O debate sobre a segurança pública é considerado crucial, especialmente em um cenário marcado pelo aumento de atividades de facções criminosas. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, destacou que existem diferentes visões dentro do partido sobre a importância do tema nas próximas eleições, mas defendeu que incluir a proposta no programa de governo poderia ter um impacto positivo na campanha de 2026.
Por outro lado, a ideia de dividir o ministério enfrenta resistência de figuras influentes, como o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, que argumentam que isso poderia prejudicar o combate ao crime organizado. A resolução final da reunião do Diretório Nacional ainda está sendo ajustada, mas a criação do ministério é vista como uma estratégia significativa para abordar a crescente crise de segurança no Brasil.

