Na semana em que uma pesquisa indicou que 63% dos brasileiros consideram a criminalidade o maior problema do país, líderes do PT se reuniram no Rio de Janeiro para discutir segurança pública. O encontro, promovido pela Fundação Perseu Abramo, abordou temas como desmilitarização da polícia e flexibilização da lei de drogas, mas gerou tensões internas sobre a abordagem do partido em relação à violência.
A divergência entre os membros do PT ficou evidente, com críticas à ação policial que resultou em numerosas mortes e posicionamentos controversos de figuras proeminentes do partido. Enquanto alguns defendem uma abordagem mais rígida, outros insistem em uma perspectiva mais humanista, refletindo a dissonância sobre como lidar com a insegurança crescente e a impunidade que afligem a sociedade.
Essas discussões são cruciais para o futuro político do PT, especialmente em um cenário onde a direita se mobiliza para apresentar alternativas mais rigorosas ao combate ao crime. O partido deve encontrar uma maneira de alinhar suas propostas com a demanda da população por segurança, ao mesmo tempo em que lida com suas divisões internas e a pressão de possíveis adversários nas eleições de 2026.