O PSOL entrou na disputa para filiar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com o objetivo de lançá-la como candidata ao Senado por São Paulo. Essa movimentação ocorre em um momento em que a ministra se prepara para deixar a Rede Sustentabilidade, devido a conflitos internos com a deputada federal Heloísa Helena. A filiação de Marina é vista como uma estratégia do PSOL para fortalecer sua presença nacional, especialmente em um cenário eleitoral acirrado.
Marina Silva já foi membro do PT e do PSB, onde teve passagens significativas, incluindo sua atuação como senadora pelo Acre. A atual aproximação com o PSOL é articulada por figuras como o ministro da Secretaria-Geral, Guilherme Boulos, e o ex-presidente do PSOL, Juliano Medeiros, que buscam convencê-la a ingressar no partido. A iminente candidatura de Marina também se dá em um contexto de indefinição sobre os candidatos do campo progressista em São Paulo, onde outros nomes relevantes estão na disputa.
Com as eleições se aproximando, a situação de Marina se complica, pois ela precisa decidir rapidamente seu futuro político. Pesquisas recentes indicam que, em um possível cenário eleitoral, ela estaria em terceiro lugar, mas em uma disputa acirrada com outros candidatos. A movimentação do PSOL e a situação de Marina podem impactar significativamente a dinâmica eleitoral no estado, o que torna essa articulação ainda mais crucial para ambas as partes.

