Neste domingo (7), foi realizada a prova discursiva do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), que oferece 3.652 vagas em 32 órgãos públicos. O exame ocorreu em 228 municípios e contou com a participação de 80% dos 42 mil candidatos inscritos, resultando em uma abstenção de 20%, o que representa 8,5 mil ausências. Essa taxa é significativamente menor em comparação aos 42,8% registrados na primeira etapa do concurso, realizada em setembro.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, declarou que a aplicação das provas ocorreu sem intercorrências e atribuiu esse sucesso a um planejamento eficaz. Em entrevista, ela destacou que a abstenção foi dentro do esperado para um concurso desse porte e elogiou a consolidação do modelo de seleção. Os estados que apresentaram as maiores taxas de ausência foram Acre, Amazonas, Espírito Santo, Rondônia e Santa Catarina, enquanto o Distrito Federal, Piauí e Rio Grande do Sul tiveram as menores abstenções.
Dweck também afirmou que, entre 2023 e 2026, o governo federal pretende convocar 22 mil novos servidores, embora reconheça a necessidade de um número maior para repor os 180 mil que devem se aposentar nos próximos anos. Ela propôs que o CPNU seja realizado a cada dois anos, visando uma entrada mais regular de novos profissionais no serviço público. A inclusão de mais mulheres no concurso, representando 57,1% dos inscritos, é um reflexo de políticas de equiparação de gênero implementadas no processo seletivo.