Neste domingo, 7, manifestantes se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o feminicídio. O movimento surge em resposta a uma série de casos brutais de violência contra mulheres, que ganharam destaque nas últimas semanas, refletindo uma realidade preocupante no Estado e no País.
O feminicídio, crime tipificado pela Lei 13.104/2015, refere-se ao assassinato de mulheres em contextos de violência de gênero, um problema que se agrava a cada ano. Dados recentes indicam que, apenas em 2025, o Brasil já registrou mais de 1.180 feminicídios, evidenciando a gravidade da situação. Em São Paulo, a cidade contabilizou o maior número de feminicídios desde a tipificação do crime, superando os índices dos últimos seis anos.
As manifestações não apenas chamam a atenção para a violência, mas também exigem ações efetivas por parte do governo e da sociedade. O clamor por justiça se intensifica à medida que novas histórias de violência surgem, como o caso de uma mulher grávida e seus filhos que morreram em um incêndio, e de uma cabo do Exército cujo corpo foi encontrado carbonizado. A mobilização social se torna essencial para pressionar por mudanças significativas e para garantir a segurança das mulheres.