Neste fim de semana, manifestantes se reuniram em várias cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro, para protestar contra o crescente número de feminicídios no país. As mobilizações foram impulsionadas por casos recentes de violência extrema contra mulheres, que geraram indignação na sociedade. Somente em 2025, São Paulo registrou um recorde de feminicídios, intensificando a urgência das manifestações.
O feminicídio, definido pela Lei 13.104/2015, refere-se ao assassinato de mulheres em contexto de violência de gênero. Casos chocantes, como o de uma mulher que teve as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada, e outro em que uma mulher foi baleada por seu ex-companheiro, evidenciam a gravidade da situação. Dados alarmantes também mostram que, em média, quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil devido ao gênero.
As consequências dessas mobilizações podem resultar em uma pressão maior sobre o governo para implementar políticas eficazes de proteção às mulheres. O aumento das denúncias e a mobilização social indicam uma crescente conscientização sobre a necessidade de combater a violência de gênero. A sociedade civil espera que os protestos se traduzam em ações concretas e mudanças nas legislações relacionadas à proteção das mulheres no Brasil.