Protesto no Rio clama por apoio a vítimas de feminicídio

Isabela Moraes
Tempo: 2 min.

No Rio de Janeiro, mulheres se reuniram na Praia de Copacabana para protestar contra o feminicídio e exigir mais apoio do Estado às vítimas. O ato, marcado pela presença de sobreviventes como Evelyn Lucy Alves da Luz, que sofreu uma tentativa de feminicídio em 2017, destaca a urgência do apoio governamental em casos de violência de gênero. Evelyn compartilhou sua experiência dolorosa e a falta de suporte que enfrentou após o ataque, enfatizando a necessidade de um sistema de acolhimento mais robusto.

Durante a manifestação, várias líderes e ativistas, como Vanderlea Aguiar e Adriana Herz Domingues, ressaltaram a crescente incidência de feminicídios e a ineficiência das políticas públicas existentes. Elas clamaram por mais investimentos na criação de redes de acolhimento e a importância de discutir a violência contra a mulher nas escolas e no Sistema Único de Saúde. O protesto também incluiu ações simbólicas, como a colocação de girassóis ao lado de cruzes, representando as vidas perdidas pela violência de gênero.

O descontentamento com a falta de apoio do governo permeou as falas das participantes, que enfatizaram a necessidade de um atendimento psicológico e financeiro adequado para as sobreviventes. O ato não apenas lembrou as vítimas, mas também buscou fortalecer a luta por direitos e proteção das mulheres, reforçando que a sociedade deve se unir para combater a violência e garantir a segurança das mulheres. O chamado à ação é claro: é preciso que o Estado assuma sua responsabilidade na proteção das vítimas e na prevenção de novos casos de feminicídio.

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