A Promotoria da Coreia do Sul solicitou uma pena de dez anos de prisão para o ex-presidente Yoon Suk Yeol, em resposta a sua tentativa de impor a lei marcial em dezembro do ano passado. O pedido, apresentado em 26 de dezembro de 2025, está vinculado a uma suposta obstrução da sua detenção após ser destituído do cargo. Acusações adicionais também pesam sobre Yoon, relacionado a uma insurreição e outras infrações legais.
Durante o julgamento, promotores afirmaram que Yoon, ao invés de proteger a constituição, abusou de seu cargo, prejudicando o público. Ele não apresentou remorso, tentando transferir a culpa a seus assessores. Além disso, a promotoria argumenta que ele falhou em convocar todos os membros do gabinete antes de anunciar a lei marcial e teria disseminado informações enganosas a jornalistas internacionais.
O ex-presidente enfrenta um futuro incerto, com uma decisão programada para 16 de janeiro. A gravidade das acusações, incluindo a insurreição, poderia resultar em pena de prisão perpétua ou até mesmo morte. Yoon nega todas as alegações, afirmando que suas ações eram necessárias para lidar com ameaças à segurança nacional, especialmente relacionadas à China e à Coreia do Norte.

