A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em colaboração com a Secretaria Nacional de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, anunciou o lançamento do Projeto Defensoras Populares. Este projeto, destinado a mulheres em situação de vulnerabilidade que atuam como lideranças comunitárias, está com inscrições abertas até 18 de janeiro de 2026. O foco é proporcionar formação em direitos humanos, buscando fortalecer iniciativas já existentes nas comunidades e facilitar o acesso à justiça.
O projeto pretende alcançar dez estados brasileiros, começando com São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte no primeiro semestre de 2026. As interessadas devem se inscrever online, atendendo a critérios como ser maior de 18 anos e residir no estado onde realizarão o curso. Além disso, a seleção prioriza mulheres negras, indígenas, quilombolas e trans, permitindo que cada turma seja composta por lideranças já atuantes em suas comunidades.
A edição piloto do projeto foi realizada no Ceará e resultou na certificação de cerca de 100 mulheres como defensoras populares. Vencedor do Prêmio Innovare 2025, o projeto reforça a importância da capacitação feminina na transformação social e na promoção dos direitos humanos. A secretária nacional de Acesso à Justiça destacou que o objetivo é demonstrar que o empoderamento de mulheres por meio do conhecimento pode gerar mudanças significativas nas realidades comunitárias.